A Senadora Gleisi Hoffmann (PT) acaba de armar barraco na Comissão de Impeachment do Senado para tentar viabilizar uma manobra de suspensão da sessão de hoje, que segue encaminhando ouvindo testemunhas do processo. Gleisi - também chamada de "Sininho"- pediu questão de ordem (ufa!ninguém aguenta mais!) e apresentou requerimento para dar por encerrado os trabalhos, percebendo que só havia senadores pró-Dilma acompanhando a oitiva. 

Era queria que o dito requerimento fosse votado, sob a alegação de que os senadores pró-impeachment consideram as sessões "meras formalidades" porque a decisão da maioria está tomada. De fato, os argumentos da defesa são repetitivos, na linha Goebbeliana de que uma mentira repetida mil vezes pode se tornar verdade. 

O regimento interno do senado não permite essa possibilidade porque estabelece que a sessão é aberta com 1/5 dos senadores membros da Comissão, e segue em frente, independentemente do número que momentaneamente participa da inquirição das testemunhas. 

Mesmo assim, aos gritos, acompanhada da tropa de choque petista, "Sininho" quis coagir o presidente da Comissão do Impeachment, Raimundo Lira, a aceitar uma tese estapafúrdia. Não deu certo.

O objetivo do PT e satélites é claro: ganhar tempo, procrastinar, empurrar o julgamento final o máximo possível, esperando que um fato novo inviabilize o Governo Temer. Esse é o nosso teatro político.