Parcela minoritária e barulhenta da sociedade brasileira está pouco a pouco desejando formar uma espécie de falso “consenso” de que Dilma e o PT ainda reúnem condições de voltar a governar o Brasil.
Essa turma acredita que fazendo manifestações pífias, que não conseguem reunir mais do que cem pessoas nas ruas, podem criar um ambiente midiático de que existe no País um golpe parlamentar e que o presidente em exercício Michel Temer não tem condições democráticas de governança institucional.
Nada mais falso. A crise é abrangente. O buraco é profundo. O Governo ainda claudica aqui e ali. Mas o quadro econômico parece estar encontrando o caminho do alívio, apesar do desemprego, da recessão, do descontrole – heranças malditas deixadas por Dilma e seus aloprados.
As ruas precisam voltar a se manifestar contra o petismo para não permitir que a sucessão de fatos novos embace a verdadeira origem dos males que a sociedade enfrenta.
Os partidos políticos tradicionais ainda não entenderam a realidade. Eles estão sequiosos para fazer os velhos jogos de poder, com acertos por dentro, nos velhos esquemas patrimonialistas de sempre, excluindo os cidadãos das decisões que interessam no momento.
Eles não passarão. A resposta virá mais uma vez das multidões silenciosas que sabem a hora de fazer acontecer.