Existem notícias "sérias" que trazem em sua essência o deboche e o riso. Hoje leio no jornal O Estado de Mato Grosso do Sul que o " presidente do TCE (Tribunal de Contas do Estado), conselheiro Waldir Neves, assinou despacho no qual admite o recebimento (grifo meu) do caso (se o deputado Marquinhos Trad exerceu ou não, indevidamente, cargo público na Assembléia Legislativa) para verificação, remetendo-o ao conselheiro Ronaldo Chadid".
Alguém algum dia podia imaginar que os Conselheiros citados pudessem vestir a toga da moral e dos bons costumes para verificar procedimentos tais como foram os referidos nessa (anti) notícia?
Qualquer cidadão minimamente informado deve ter tido cólicas de riso quando teve acesso a esse material de profundo interesse público, no qual o TCE aceita, passivamente, ser aparelhado pela candidatura de Rose Modesto, agindo como braço armado da nossa institucionalidade para reforçar suspeitas contra um candidato adversário.
De certa forma é compreensível.
O TCE de Mato Grosso do Sul há tempos transformou-se no valhacouto do nosso mais nobre patrimonialismo.
Investigação de funcionários fantasmas, nepotismo, tráfico de influência, etc, etc, realmente deve ser uma das especialidades do corpo técnico da Casa
O papel que ora cumpre, com esse caso em tela, indica que Waldir Neves, como símbolo de toda essa era, representa o rebaixamento total de padrões da Corte. Um dia a história o fará Justiça.
Investigação de funcionários fantasmas, nepotismo, tráfico de influência, etc, etc, realmente deve ser uma das especialidades do corpo técnico da Casa
O papel que ora cumpre, com esse caso em tela, indica que Waldir Neves, como símbolo de toda essa era, representa o rebaixamento total de padrões da Corte. Um dia a história o fará Justiça.
Talvez seja esse mesmo o destino do TCE: engolir-se por dentro e gerar uma espécie de secreção de suas próprias vísceras.
Infelizmente, a sociedade não merece isso