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Pesquisas IBOPE e IPEMS abrem sinal amarelo nas campanhas


As duas últimas pesquisas divulgadas em Campo Grande - IBOPE e IPEMS - vão servir para que as campanhas dos candidatos à prefeitura e vereança da Capital entrem na famosa fase do freio de arrumação

Nem Marquinhos nem Bernal esperavam que Rose Modesto figurasse em segundo lugar nos levantamentos. 

O sinal é claro: o Governo do Estado está jogando pesado no processo, mandando às favas o escrúpulo, pois sabe que 2016 pode definir o jogo de 2018. Simples assim. 

Ambas as pesquisas tem largo espaço de incerteza. 

A margem de erro apontada (em torno de 4 e 5%, respectivamente) significa viés elevado. 

Na realidade, Rose e Bernal podem estar empatados tecnicamente e Marquinhos, por sua vez, ter quase assegurada a vitória no primeiro turno. 

Mas como ambos levantamentos foram divulgados por órgãos de imprensa de grande penetração ( TV Morena e Correio do Estado) cria-se, assim, uma simbologia poderosa de "verdade" em torno da disputa. Mesmo que tudo seja falso.

O cidadão comum não observa detalhes de pesquisa. Ele lê os números gerais e muitos acreditam que é isso mesmo que está acontecendo. 

Muitos duvidam, não acreditam em pesquisa, mas o senso comum gira em torno delas.

Essas impressões são reforçadas pela base militante e propaganda, o que termina criando um ambiente artificial, que no entanto favorece uns e prejudica outros. 

Com isso, as campanhas de Marquinhos Trad e de Bernal tendem a ser reativas e a Rose pró-ativa. 

Tudo vai depender de quem souber fazer a leitura correta do sentimento do eleitorado nesse momento confuso do quadro político que vivemos.